Hidrossalpinge é uma doença silenciosa,
geralmente ligada à esterilidade feminina. É a presença de líquido na tuba de
Falópio, obstruída devido à infecção, endometriose ou cirurgia prévia.
Frequentemente se estabelece após um episódio de doença inflamatória pélvica.
Nesta condição, bactérias ascendem da vagina em direção ao útero e tubas,
desencadeando um processo infeccioso. O diagnóstico de hidrossalpinge é feito
mais precisamente através da ultrassonografia transvaginal, que mostra tubas
dilatadas com líquido em seu interior, ou através da laparoscopia.
Sabe-se que estas tubas dilatadas, além de dificultar que a mulher engravide espontaneamente, também reduzem as taxas de gestação quando a mesma é submetida à fertilização in vitro. O mecanismo exato através do qual a hidrossalpinge interfere com as taxas de gestação não é bem conhecido, mas acredita-se que três fatores estejam envolvidos. Primeiro, o líquido da tuba em contato com a cavidade uterina deslocaria o embrião, dificultando sua implantação. Segundo, este líquido liberaria várias substâncias tóxicas ao embrião, dificultando o seu desenvolvimento e, por último, interferindo com a receptividade endometrial.
Desta forma, a conduta mais recomendada hoje é a de que mulheres que apresentam hidrossalpinge com mais de 3cm, ou visíveis ao ultrassom, considerem a possibilidade de remover cirurgicamente esta tuba dilatada antes de se submeterem a procedimentos de fertilização in vitro, a fim de aumentar as taxas de implantação e gestação.
Sabe-se que estas tubas dilatadas, além de dificultar que a mulher engravide espontaneamente, também reduzem as taxas de gestação quando a mesma é submetida à fertilização in vitro. O mecanismo exato através do qual a hidrossalpinge interfere com as taxas de gestação não é bem conhecido, mas acredita-se que três fatores estejam envolvidos. Primeiro, o líquido da tuba em contato com a cavidade uterina deslocaria o embrião, dificultando sua implantação. Segundo, este líquido liberaria várias substâncias tóxicas ao embrião, dificultando o seu desenvolvimento e, por último, interferindo com a receptividade endometrial.
Desta forma, a conduta mais recomendada hoje é a de que mulheres que apresentam hidrossalpinge com mais de 3cm, ou visíveis ao ultrassom, considerem a possibilidade de remover cirurgicamente esta tuba dilatada antes de se submeterem a procedimentos de fertilização in vitro, a fim de aumentar as taxas de implantação e gestação.
Se você está com problemas para engravidar,
uma das causas a ser investigada é a presença da hidrossalpinge. Portanto,
procure o quanto antes um profissional ginecologista para descartar essa e
outras possibilidades que possam estar impedindo seu sonho de se tornar realidade.
A partir de Janeiro de 2.013 a Clínica
Equilibrium Vita passará a contar com uma Médica especialista em Ginecologia e Obstetrícia para
oferecer a você um completo e diferenciado quadro de profissionais dedicados
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Por Denise Biaggioli
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