quinta-feira, 25 de outubro de 2012

MITOS E VERDADES SOBRE O TRATAMENTO DE CANAL



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Tratar Canal deixa os dentes mais fracos?
A técnica de tratamento de canal é um procedimento cirúrgico odontológico que remove os conteúdos do interior dos canais. Normalmente, nos casos de polpa viva (nervo), esse conteúdo é constituído por tecidos semelhantes a carne, logo são estruturas de pouca resistência física. Limamos e dilatamos o canal para melhor podermos obturar esta cavidade. A raiz permanece com a mesma estrutura de dureza da dentina. Os procedimentos que usamos em nada enfraquecem o remanescente radicular. Na fase final, que é a obturação, usamos dois materiais, um sólido, que são os cones de guta percha, e o outro é um tipo de cimento que endurece após horas. Podemos concluir que, depois de obturados os canais, os dentes até ficam mais resistentes do que antes de perderem a vitalidade de suas polpas. Um fato que hoje não mais discutimos cientificamente é quanto à hidratação, ou seja, no passado achávamos que este fator era o responsável pela fragilidade dos dentes tratados, sabemos que a integração de uma raiz ou dente aos tecidos que o sustentam permanece inalterada. Os casos de quebra ou fratura ocorrem independente do dente ou raiz ter ou não tratado o canal. Assim, concluímos que dentes ou raízes após tratamento de canal não ficam mais fracos.

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Tratar Canal muda a cor do dente?
As mudanças de cor são mais encontradas nos dentes anteriores de canino a canino, em ambas as arcadas. Ocorrem nas outras peças dentárias, porém pela localização, estrutura e condições de iluminação da cavidade oral não aparecem com tanta agressão estética. A mudança é marcada por diferentes tonalidades, que se iniciam do amarelo fraco passando até o marrom podendo chegar ao cinza, produzindo efeitos estéticos localizados desagradáveis no conjunto facial. O quadro clínico é devido geralmente a hemorragias internas derivadas da polpa (nervo) ou de restos orgânicos, materiais indesejáveis de tratamentos de canal com técnica deficiente na toalete final. O sangue exposto após a coagulação começa a sofrer reações químicas em sua degradação, com formação de óxidos ao seu final. São os óxidos os responsáveis pelas modificações de cor nos dentes e raízes. O processo é de longa duração, contínuo e cada vez mais agressivo no que se refere à estética dentária da bateria labial. Cuidados técnicos precisos na fase de limpeza final da câmara pulpar, prevenção através da busca de trabalhos de diagnóstico precoce de morte pulpar, principalmente após acidentes que envolvam trauma ou batidas nos dentes. Nos casos já manifestos é pela técnica de clareamento que conseguimos o retorno estético desejável. O clareamento consiste em reações químicas, com produção de gás que são ávidos por óxidos que com reações de combinação removem os detritos dos canalículos mais inacessíveis da dentina. O clareamento é uma técnica que, em poucas sessões, resulta na volta da tonalidade característica dos demais dentes.

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Instrumentos usados nos tratamentos de Canal causam algum mal?
O instrumental usado nos tratamentos de canal é forjado em aço possuindo diferentes formas anatômicas, com estrias, farpas, ranhuras, que servem para rasparem os canais. Os especialistas, no trabalho cirúrgico, promovem movimentos de raspagem, rotação, torção, transição que podem involuntariamente produzir a fratura ou ruptura do instrumental. No arsenal moderno à disposição dos especialistas em endodontia encontramos o Ultra Som, que muito tem contribuído para remoção ou passagem desses obstáculos no interior dos canais. O instrumental atual é seguramente mais resistente às rupturas. Novas ligas de compostos mais eficazes nos asseguram dados estatísticos menores com referência a este acidente. A missão do endodontista é remover ou passar pelo fragmento, após alargando o possível para que a obturação seja concluída. Nos casos em que não conseguirmos passar pelo obstáculo e que não houver lesão apical presente, devemos obturar até o obstáculo e observarmos por 90/180 dias com controle em radiografias. Nos casos em que existe lesão apical devemos optar, num primeiro momento, por uma observação radiológica em até 90 dias após a obturação e, não observando reversão do quadro, fica a indicação da cirurgia periapical como atitude final. A presença física de um instrumento de canal no interior de um conduto radicular, assim como sua permanência, não causa nenhuma mal a saúde geral. Instrumentos fraturados são obstáculos na execução da técnica de tratamento de canal. No geral as suas permanências nos canais não causam distúrbios à saúde dos pacientes portadores desse tipo de material.
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Fonte: www.abcdasaude.com.br


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